A canção sempre foi companheira de vida do homem. Parece que nasce já com ela, carrega-a, molda-a de tal forma que, quando esta se solta, vem à superfície com a fisionomia exacta de quem a cantou, com as mesmas dores no corpo que o trabalho curva, as mesmas angústias, amores e crenças.
As “canções de labor e lazer” não são apenas melodias bonitas e populares, são também memórias de um embalo no berço, de um baile, de uma romaria, do ecoar de vozes de homens e mulheres nos campos sem fim, ao compasso da enxada e da foice.
Ana Tomás – voz
Ricardo Fonseca – Cordofones portugueses
Gil Pereira – Contrabaixo
Tiago Araújo – Percussão
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