sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Domingo 11 Novembro 22h CONCERTO de aniversario

S Martinho 11 Novembro  22h
Concerto a 4 mãos DuOlisippo
DuOlisippo nasce a partir da vontade de dois colegas e amigos, 
Margarida Vital Andrade e João Pedro Guimas
divulgar a música que existe para a formação de piano a quatro mãos. O Duo surgiu no final de 2017 e, entretanto, já teve a oportunidade de fazer algumas apresentações públicas nos Pequeno e Grande Auditórios da Escola Superior de Música de Lisboa, na Livraria Ler Devagar no LxFactory, no Palácio dos Aciprestes e no Auditório Municipal de Sernancelhe (numa apresentação inserida no festival Ser+Cultura). Trabalharam com os pianistas Miguel Henriques, Jorge Moyano e Paulo Pacheco e com a flautista e professora de Música de Câmara Alessandra Giura Longo. 

Em Agosto de 2018 foram selecionados para participar no Festival Verão Clássico, no CCB, tendo tido oportunidade de trabalhar com os pianistas Filipe Pinto-Ribeiro e Aleksandar Madzar. Neste mesmo festival, foi-lhes atribuído a distinção de 3º lugar na categoria de Música de Câmara. O duo já conta com vários concertos agendados para a temporada de 2018/2019.


MARGARIDA VITAL ANDRADE MADEIRA - 1992
Margarida Vital Andrade nasceu no Funchal, Madeira, e começou a estudar piano com a Professora Iryna Kózina, no Conservatório – Escola das Artes da Madeira, concluindo o 8º grau na classe da Professora Ana Valente na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Concluiu a licenciatura em música - piano, na Escola Superior de Música de Lisboa, tendo estudado com os Professores Miguel Henriques e Jorge Moyano. Também trabalhou com os Professores Paulo Pacheco e Pedro Carneiro em Música de Câmara. Colaborou no Festival Peças Frescas da Escola Superior de Música de Lisboa nas edições de 2014, 2016; nos Dias da Música, no Centro Cultural de Belém e nas comemorações do Dia Internacional da Música na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2014, foi participante da Semana Internacional de Piano de Óbidos e em 2016 frequentou o curso de aperfeiçoamento de piano na Chetham’s School of Music, em Manchester. Já tocou em diversas salas, a solo e em música de câmara, tais como: Auditório Viana da Motta, Centro Cultural de Belém, Palácio
Foz, Palácio da Ajuda, Teatro São Luiz, Teatro Municipal Baltazar Dias, Auditório do Centro de Congressos de Badajoz, e Auditório Municipal da Casa da Música em Óbidos. Também já participou em Masterclasses com Nelson Delle-Vigne Fabri, Boris Berman, Luiz de Moura Castro, Josep Colom, António Rosado, Simon Bottomley, Jan Jiraský, Artur Pizarro, Madalena Soveral, Miguel Borges Coelho, Mikhail Markov, Pietro Serafin, Roberto Turrin, Marius van Paassen e Alessandra Giura Longo. Paralelamente ao piano, também estudou harpa com as professoras Oksana Kuznyetsova, no Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira, e Stephanie Manzo no Conservatório de Música da Metropolitana e na Escola Superior de Música de Lisboa. Atualmente estuda canto com a Professora Margarida Marecos e é membro do Estúdio de Ópera na Academia de Amadores de Música de Lisboa.


João Pedro Guimas iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos no Conservatório de Música de Sintra na classe de piano da professora Isabel Gonçalves. Manteve-se nesta mesma instituição até ao 8º grau, que concluiu no ano de 2012. Nesse mesmo ano, ingressou no ensino superior na classe do professor Miguel Henriques em piano e na classe de Irene Lima e Paulo Pacheco em música de câmara na Escola Superior de Música de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Música (no ramo de piano) no ano de 2015, tendo seguido de imediato para o Mestrado em Ensino da Música (no ramo de piano). No final de 2017 concluiu este mestrado, sob a orientação do professor Jorge Moyano e ingressou também no Mestrado em Música (no ramo de piano) na mesma instituição. Tem realizado inúmeras masterclasses com músicos como Ian Mikirtumov, Roberto Turrin, Artur Pizarro, Massimiliano Valenti, Mikhail Markov, Marius van Paassen, Liliana Bizineche e Alessandra Giura Longo, Ana Telles, Luísa Tender, Miguel Borges Coelho, entre outros. Participou na Semana Internacional de Piano de Óbidos, onde teve oportunidade de tocar para Luiz de Moura Castro, Boris Berman e Josep Colom e onde foi gravado pela Antena 2. 
Participa regularmente em concertos dedicados à música contemporânea (como é o caso das Peças Frescas ou a Semana da Composição) e tem tido oportunidade de trabalhar com vários compositores e estrear inúmeras obras. No ano de 2015 ganhou uma bolsa para realizar uma masterclass com o pianista Massimiliano Valenti e um concerto na Sicília (Itália) e em 2016 obteve o 3º prémio da categoria de nível superior no Concurso Internacional de Piano da Cidade do Fundão. Apresenta-se regularmente em público em salas como Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, sala de espelhos do Palácio de Queluz, Palácio de Valenças, Quinta da Regaleira, Palácio de Monserrate, Museu da Música Portuguesa, Palácio Foz, Palácio Nacional da Ajuda, Auditório Vianna da Motta, Pequeno Auditório da Escola Superior de Música de Lisboa, Sala Mário Viegas do Teatro S. Luiz, salas do Centro Cultural de Belém (durante o festival 1001 músicos), Auditório Municipal da Casa da Música de Óbidos, Solar dos Zagalos, Auditório Caixa Geral de Depósitos (onde foi transmitido em direto para a Antena 2), entre outros. Paralelamente à atividade enquanto pianista, dedica-se também ao ensino na Academia de Música do Monte Abraão e no Conservatório de Música de Lisboa. Trabalha canto com a professora Margarida Marecos e pertence ao Estúdio de Ópera da Academia de Amadores de Música.

Franz Schubert:
Fantasia Fá menor, D.940
Allegro molto moderato Largo Scherzo – Allegro vivace Finale – Allegro molto moderato

Maurice Ravel:: Ma mère l’Oye Pavane de la Belle au bois dormant: Lent Petit Po cet: Très modéré Laideronnette, impératrice des pagodes: 

Mou vt. de marche Les entretiens de la belle et de la bete: Mouvt. de valse três modéré Le jardin féerique: Lent et grave

F. Schubert compôs a Fantasia em 1828, pouco antes da sua morte. Esta obra é vista por muitos autores como uma espécie de “testamento” deste compositor, uma vez que tem um carácter fatídico intercalado com momentos de esperança. Encontra-se dividida em 4 andamentos, que se sucedem de forma imediata e que têm elementos musicais que os articulam entre si. A Fantasia foi dedicada a uma aluna de Schubert, com quem trabalhava regularmente a 4 mãos,   Karoline Esterhazy e é considerada uma das obras primas para a formação de piano a 4 mãos. 

Ravel compôs a obra Ma mère l’Oye em 1908, uma coleção de cinco peças para piano a quatro mãos, inspiradas em contos infantis, nomeadamente de Charles Perrault. Mais tarde, Ravel decidiu fazer uma orquestração desta mesma obra. Pavana para a Bela Adormecida no bosque, simboliza o sono mágico da Bela Adormecida. Pequeno Polegar, que conta a viagem de regresso a casa do personagem, expressando a sua frustração ao ver que as migalhas que havia espalhado pelo chão da floresta, tinham sido comidas pelos pássaros. Laideronnette, a Imperatriz dos Pagodes, com referências à música oriental, ilustra a história de uma princesa chinesa e o seu relacionamento com um dragão. As conversas da Bela e o Monstro, é uma valsa lenta, com melodias e texturas que representam o caráter simultaneamente antagónico e complementar dos dois personagens. O Jardim das Fadas, descreve o despertar da Bela Adormecida após o beijo do príncipe.