Josefina Fernandes em Sonata em Mi m K. 304/300c, de W. A. Mozart; Sonata em Sol M Op. 79, J. Brahms com Gonçalo Gonçalo Santana Simões e Sonata em Lá maior de César Frank A segunda sonata é a Sonata para Violino e Piano em Sol Maior Op. 78, de Johannes Brahms (1833-1897), foi escrita entre 1878-79, um período coincidente com a conclusão da Sinfonia N.º 1 e do Concerto para Violino. A Sonata é uma obra extremamente lírica, composta de melodias longas que de pequenos temas assim como de extrapolações expansivas que desenvolvimentos concisos. É, ao mesmo tempo, uma das obras mais rigidamente estruturadas, com um grau de integração formal raro na obra de Brahms. O ritmo pontilhado do tema que inicia o primeiro andamento (Vivace ma non troppo) domina segundo tema do Adagio assim como todo o terceiro andamento (Allegro molto moderato) e o segundo tema do Adagio reaparece na secção central do último andamento, dos três que compõem a Sonata. O primeiro andamento, Vivace, é tornado mais temperado pelo ma non troppo, em forma-sonata com dois temas plenos de lirismo. O andamento central, um Adagio, utiliza uma forma ternária, com um emocional tema principal, em que o violino possui um claro papel principal. O último andamento, Allegro molto moderato, abre com uma citação directa de Regenlied (Canção da Chuva) Op. 59 N.º 3, uma obra melancólica no modo menor que recorda os distante anos de juventude. Na Sonata, Brahms inicia este tema no modo menor mas, com o regresso do tema do Adagio, regressa à tónica maior da Sonata (Sol maior). A obra termina com uma calorosa coda, de bonito desenho. Luís C. F. Henriques | www.luiscfhenriques.com
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